segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Jogos de Poder



Putz, como é complicada a vida das meninas “de família” hoje em dia.

Por que será que qualquer paquera se transforma em um jogo de poder, uma verdadeira guerra fria, na qual, ao menor vacilo, a gente fica vulnerável e acaba abrindo a guarda para o “inimigo”?  Por que, o que deveria ser uma ação conjunta e recíproca de múltiplo conhecimento, voltada à descoberta de sintonias e afinidades, se torna uma queda de braço, que perde quem primeiro mostra seu verdadeiro eu?

Estou farta das mascaras sociais. Estou farta de tentar não ser o que de fato sou: certinha, sim, convencional, sim, autentica, sim, ingênua, talvez. Até careta, por que não?

Sempre soube que era diferente dos demais. Sempre fui mais madura, responsável e ajuizada. Por que agora eu tenho que ser igual? Não mesmo! Adooooro ser diferente, e continuarei o sendo.

E assim sendo, não dou para um desconhecido qualquer no 3º encontro. Não é bem assim que funcionam as coisas. E que história é essa de “você nega agora, mas em poucas semanas o fará”? Você nem me conhece. Não sou mais uma entre as promíscuas que você deve ter saído nos últimos tempos. E quem lhe disse que sou “condicionada por regras sociais, que dizem que é errado” (ou qualquer coisa absurda nessa linha)?

Agora me digam, o problema é realmente comigo? Um é frustrado, imaturo, complexado e prepotente. O outro é depressivo, inseguro e radical. O terceiro é boêmio e cheio de vícios, e fica inconveniente quando bebe. Isso apenas falando dos de agora. Se, ao menos, houvesse um padrão. A não ser que o padrão seja ser problemático. Ai todos se encaixam perfeitamente.

Onde será que encontro alguém que realmente mereça minha atenção e carinho?



P.S.: Sei que as idéias estão confusas e misturadas. Mas tinha que escrever algo para tentar canalizar as mil coisas que estão passando na minha cabeça. E pensar que um ano atrás eu me detestaria por estar passando por tantas situações assim. Quem sabe isso não é crescer?

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Amor impossível... jura?


Pois é… em pleno século XXI e eu me surpreendo passando por um dilema romântico: o amor impossível! 

Mas afinal, podem duas pessoas com concepções religiosas muito diferentes ficarem juntas?

O mais curioso é quando essas pessoas tem, na essência, a mesma visão sobre fé, respeito ao próximo, compromisso, caridade, honestidade, prioridades de vida, entre tantas outras coisas. Porém, a grande “roupagem ideológica”, conhecida como religião, que elas escolheram para balizar suas vidas é diferente. E até oposta em muitos assuntos. Ai se dá toda a problemática.

Até que ponto afinidade, companheirismo, admiração e cumplicidade podem ser suficientes para superar a barreira da diferença de religião?

Será que um relacionamento que começa com tal ressalva pode dar certo? Ou chega um ponto que as diferenças falam mais alto? Seria, então, melhor nem começar?

E como aceitar que esse entrave é real, que é melhor apenas manter a amizade verdadeira, superar,  e partir para próxima?

Quem souber a resposta a esses questionamentos salvará, no mínimo, duas almas do purgatório da negação de sentimentos e sublimação de vontades…

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O homem inteligente

Qual o papel dos homens na vida da mulher moderna?
Deparei-me com esse dilema inquietante no último domingo. Voltei inspirada da minha corridinha matinal e resolvi por a casa em ordem. Troquei móveis de lugar, desinstalei e reinstalei a bancada de vidro para adaptar um pequeno móvel sob ela, arrumei a fiação do computador e da TV e recoloquei a cortina. Com algum auxílio da minha empregada, uma escada, chaves de fenda e boa vontade, dei conta de tudo sem maiores problemas. Tudo bem que terminei o dia moooorta de cansada, mas bastante contente com o meu feito. 

De fato, sou eu quem dá um jeitinho na descarga quando ela emperra e ajusta o sintonizador da TV via satélite. Só não troco a resistência do chuveiro ou desentupo a pia por puro comodismo. Para essas coisas, chamo um faz tudo qualquer. Além disso, levo o meu carro para oficina (apesar de detestar fazer isso) e lido com o pedreiro, o encanador, o pintor, ou qualquer outro operário, sem o menor problema.

Para essas coisas, vivo muito bem sem homem. Ou melhor, dou conta muito bem das demandas diária de atividades "masculinas", mesmo que preferisse delegar algumas delas. E não sou a única. Conheço inúmeras mulheres que estão na mesma situação.

Não vou voltar para o tema da mulher "independente, inteligente e bonita", não. Nem  militar a favor do feminismo. Muito menos pregar por uma vida sem homens. Mas o que me questiono agora é se os homens já se deram conta que tem que encontrar um novo papel na vida dessas mulheres "super poderosas" e "multifacetárias".

Será que eles já perceberam que não são mais itens imprescindíveis? Ou seja, mesmo que sejam importantes para tornar nossas vidas plenas, não são mais itens essenciais, sem os quais não conseguimos viver?

Inclusive, conheço vááários exemplos de mulheres de meia idade que renasceram para vida depois de se separarem dos seus maridos opressores, violentos, egoístas e truculentos. E que estão vivendo muito melhor sozinhas. Elas casaram em uma época que, mesmo a mulher já tendo alcançado um certo grau de liberdade sexual e autonomia, ainda se "engolia muito sapo". Na verdade, ainda hoje se engole muito sapo. Mas estou vendo uma geração de mulheres, na qual me incluo,  que não se submetem mais a certas coisas.  E na vida dessas mulheres não há mais espaço para qualquer tipo de homem.


Mas será que eles estão preparados para nós? Será que eles já se deram conta que tem que entrar nas nossas vidas, de fato, para acrescentar? E que não vamos nos dar por satisfeitas com menos que isso?
Vejo que, daqueles que já se deram conta, muito estão completamente perdidos e não sabem como lidar com essa nova mulher. Uma parcela tentar partir para queda de braço, outra parcela foge.  Espero que a parcela mais inteligente desses homens, no entanto, já tenha percebido que bater de frente com essa nova mulher não leva a nada, e que, caso eles parem para nos conhecer e compreender, verão que somos muito interessantes e supreendentes. 

Nós, super mulheres, estamos procurando esses homens inteligentes . Esses homens que entenderam que lugar de mulher é ao seu lado. Entenderam que relacionamento é, acima de tudo, uma parceria.

Estamos procurando. Porém, enquanto não achamos, vamos nos divertindo com os "homens perdidos", mas gostozinhos (risos).

domingo, 3 de outubro de 2010

Anjo

 Anjo (Banda Eva)


"Acredita em anjo?
Pois é, sou o seu
Soube que anda triste
Que sente falta de alguém
Que não quer amar ninguém
Por isso estou aqui
Vim cuidar de você
Te proteger, te fazer sorrir
Te entender, te ouvir
E quando tiver cansada
Cantar pra você dormir
Te colocar sobre as minhas asas
Te apresentar as estrelas do meu céu
Passar em Saturno e roubar o seu mais lindo anel
Vou secar qualquer lágrima
Que ousar cair
Vou desviar todo mal do seu pensamento
Vou estar contigo a todo momento
Sem que você me veja
Vou fazer tudo que você deseja
Mas, de repente você me beija
O coração dispara
E a consciência sente dor
E eu descubro que além de anjo
Eu posso ser seu amor."


Quando é que alguém irá cantar isso pra mim! 

P.S.: Aff... assusto-me quando me toco que, apesar de tudo, no fundo, no fundo, ainda espero o velho principe montado em seu cavalo branco.
Patético.

sábado, 25 de setembro de 2010

Only Human. So far...


“Oh my, justifying the reasons why
Is an absolutely insane resolution to live by

Live high, live mighty
Live righteously, taking it easy
Live high, live mighty
Live righteously”

(Live High - Jason Mraz)


“Only human
Made of flesh, made of sand, made of human
The planet's talking about a revolution
The natural laws ain't got no constitution
They've got a right to live their own life
But we keep paving over paradise

Cause we're only human
Yes we are, only human
If it's our only excuse do you think we'll keep on
being only human
Yes we are, yes we are
Only human, only human, only human
 So far..."

(Only Human - Jason Mraz)

domingo, 19 de setembro de 2010

Eu Apenas Queria Que Você Soubesse


(Gonzaguinha)

Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira


Eu apenas queria que você soubesse

Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho


Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta

Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também

E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora

É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé


Eu apenas queria que você soubesse

Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte das novas feridas
Pois tem a saúde que aprendeu com a vida...

Procura-se um homem para se amar.


Resolvi passar pelo blog, como quem não quer nada, e tentar escrever algo. Afinal, sem manutenção qualquer empreitada tende ao fracasso, não é? E imaginem a  minha surpresa ao constatar que o meu blog, em seu curto tempo de vida, focou em um tema em especial: RELACIONAMENTO.

Que ironia. Alguém como eu, com tão pouca experiência no tema, recorre a um canal como esse para discorrer sobre relacionamentos. 

Mas, pensando bem, faz sentido. Acabei de entender que essa é, de fato, a minha atual demanda.

RELACIONAMENTO.

Que coisa curiosa. Chegar a uma conclusão como essa em pleno domingo a noite, em meio a uma dorzinha chata de estomago que me impede de dormir.

Mas é isso. Consegui responder ao questionamento oculto que venho me fazendo todo o final de semana (ou, porque não dizer, há alguns meses?). Não estou, afinal, em busca de um namorado. Não estou em busca de um companheiro. Não estou em busca de um amante. Estou em busca de um relacionamento que reúna tudo isso e mais.

Sim, quero um namorado. Mas um namorado que seja companheiro e que me dê tesão. E o algo a mais, que, para mim, é um ingrediente fundamental? Quero alguém que desperte a minha ADMIRAÇÃO.

Muita gente me chama de exigente, mas tenho que aliar esses quesitos para realmente me interessar por alguém. Ou seja, quero ao meu lado um grande amigo, que me leve a loucura quando me toca e que me encha de orgulho por suas atitudes, valores e perspectivas. Será que estou pedindo muito? Tenho certeza que não. E não vou me contentar com menos que isso.

Pois é, não é que estou a procura de um relacionamento? 

Quero aprender o que é andar de mãos dadas no shopping, ir ao cinema sábado a noite, sair com outros casais, relatar como foi o meu dia para alguém e querer saber como foi o dia dessa pessoa, incluir alguém nos meus planos a curto e médio prazo, fazer comentários das experiências de outro alguém, que, por ser tão próximo, acabam sendo minhas experiências também. Quero me encaixar nos braços de alguém e me sentir protegida, ser abraçada pela cintura e sentir os cabelos da minha nuca arrepiarem, sentir um dado perfume e ver o meu coração disparar. Quero me policiar para não pedir a conta e permitir que alguém tome certas decisões por mim, como para onde ir em dado feriado ou que mesa sentar no restaurante, pela simples  necessidade de não TER que estar sempre alerta e no comando da situação. Quero não ter medo de dizer "eu gosto de você", "você é importante para mim", "você faz a minha vida mais interessante", "é muito bom ter você ao meu lado".

É verdade. Quem diria? Eu, logo eu, a mais madura, a mais  responsável e a mais independente das garotas, querendo SE APAIXONAR? Querendo se envolver? Querendo permitir a entrada de alguém em seu mundinho seguro e controlado?

Pensando bem, chamaria isso de evolução. Creio que, enfim, estou preparada para um relacionamento.

Rapazes interessantes, seguros, de bom coração e gostosos (risos), mandem seus curriculos, pois PROCURA-SE UM HOMEM PARA SE AMAR.