quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Amor impossível... jura?


Pois é… em pleno século XXI e eu me surpreendo passando por um dilema romântico: o amor impossível! 

Mas afinal, podem duas pessoas com concepções religiosas muito diferentes ficarem juntas?

O mais curioso é quando essas pessoas tem, na essência, a mesma visão sobre fé, respeito ao próximo, compromisso, caridade, honestidade, prioridades de vida, entre tantas outras coisas. Porém, a grande “roupagem ideológica”, conhecida como religião, que elas escolheram para balizar suas vidas é diferente. E até oposta em muitos assuntos. Ai se dá toda a problemática.

Até que ponto afinidade, companheirismo, admiração e cumplicidade podem ser suficientes para superar a barreira da diferença de religião?

Será que um relacionamento que começa com tal ressalva pode dar certo? Ou chega um ponto que as diferenças falam mais alto? Seria, então, melhor nem começar?

E como aceitar que esse entrave é real, que é melhor apenas manter a amizade verdadeira, superar,  e partir para próxima?

Quem souber a resposta a esses questionamentos salvará, no mínimo, duas almas do purgatório da negação de sentimentos e sublimação de vontades…

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O homem inteligente

Qual o papel dos homens na vida da mulher moderna?
Deparei-me com esse dilema inquietante no último domingo. Voltei inspirada da minha corridinha matinal e resolvi por a casa em ordem. Troquei móveis de lugar, desinstalei e reinstalei a bancada de vidro para adaptar um pequeno móvel sob ela, arrumei a fiação do computador e da TV e recoloquei a cortina. Com algum auxílio da minha empregada, uma escada, chaves de fenda e boa vontade, dei conta de tudo sem maiores problemas. Tudo bem que terminei o dia moooorta de cansada, mas bastante contente com o meu feito. 

De fato, sou eu quem dá um jeitinho na descarga quando ela emperra e ajusta o sintonizador da TV via satélite. Só não troco a resistência do chuveiro ou desentupo a pia por puro comodismo. Para essas coisas, chamo um faz tudo qualquer. Além disso, levo o meu carro para oficina (apesar de detestar fazer isso) e lido com o pedreiro, o encanador, o pintor, ou qualquer outro operário, sem o menor problema.

Para essas coisas, vivo muito bem sem homem. Ou melhor, dou conta muito bem das demandas diária de atividades "masculinas", mesmo que preferisse delegar algumas delas. E não sou a única. Conheço inúmeras mulheres que estão na mesma situação.

Não vou voltar para o tema da mulher "independente, inteligente e bonita", não. Nem  militar a favor do feminismo. Muito menos pregar por uma vida sem homens. Mas o que me questiono agora é se os homens já se deram conta que tem que encontrar um novo papel na vida dessas mulheres "super poderosas" e "multifacetárias".

Será que eles já perceberam que não são mais itens imprescindíveis? Ou seja, mesmo que sejam importantes para tornar nossas vidas plenas, não são mais itens essenciais, sem os quais não conseguimos viver?

Inclusive, conheço vááários exemplos de mulheres de meia idade que renasceram para vida depois de se separarem dos seus maridos opressores, violentos, egoístas e truculentos. E que estão vivendo muito melhor sozinhas. Elas casaram em uma época que, mesmo a mulher já tendo alcançado um certo grau de liberdade sexual e autonomia, ainda se "engolia muito sapo". Na verdade, ainda hoje se engole muito sapo. Mas estou vendo uma geração de mulheres, na qual me incluo,  que não se submetem mais a certas coisas.  E na vida dessas mulheres não há mais espaço para qualquer tipo de homem.


Mas será que eles estão preparados para nós? Será que eles já se deram conta que tem que entrar nas nossas vidas, de fato, para acrescentar? E que não vamos nos dar por satisfeitas com menos que isso?
Vejo que, daqueles que já se deram conta, muito estão completamente perdidos e não sabem como lidar com essa nova mulher. Uma parcela tentar partir para queda de braço, outra parcela foge.  Espero que a parcela mais inteligente desses homens, no entanto, já tenha percebido que bater de frente com essa nova mulher não leva a nada, e que, caso eles parem para nos conhecer e compreender, verão que somos muito interessantes e supreendentes. 

Nós, super mulheres, estamos procurando esses homens inteligentes . Esses homens que entenderam que lugar de mulher é ao seu lado. Entenderam que relacionamento é, acima de tudo, uma parceria.

Estamos procurando. Porém, enquanto não achamos, vamos nos divertindo com os "homens perdidos", mas gostozinhos (risos).

domingo, 3 de outubro de 2010

Anjo

 Anjo (Banda Eva)


"Acredita em anjo?
Pois é, sou o seu
Soube que anda triste
Que sente falta de alguém
Que não quer amar ninguém
Por isso estou aqui
Vim cuidar de você
Te proteger, te fazer sorrir
Te entender, te ouvir
E quando tiver cansada
Cantar pra você dormir
Te colocar sobre as minhas asas
Te apresentar as estrelas do meu céu
Passar em Saturno e roubar o seu mais lindo anel
Vou secar qualquer lágrima
Que ousar cair
Vou desviar todo mal do seu pensamento
Vou estar contigo a todo momento
Sem que você me veja
Vou fazer tudo que você deseja
Mas, de repente você me beija
O coração dispara
E a consciência sente dor
E eu descubro que além de anjo
Eu posso ser seu amor."


Quando é que alguém irá cantar isso pra mim! 

P.S.: Aff... assusto-me quando me toco que, apesar de tudo, no fundo, no fundo, ainda espero o velho principe montado em seu cavalo branco.
Patético.

sábado, 25 de setembro de 2010

Only Human. So far...


“Oh my, justifying the reasons why
Is an absolutely insane resolution to live by

Live high, live mighty
Live righteously, taking it easy
Live high, live mighty
Live righteously”

(Live High - Jason Mraz)


“Only human
Made of flesh, made of sand, made of human
The planet's talking about a revolution
The natural laws ain't got no constitution
They've got a right to live their own life
But we keep paving over paradise

Cause we're only human
Yes we are, only human
If it's our only excuse do you think we'll keep on
being only human
Yes we are, yes we are
Only human, only human, only human
 So far..."

(Only Human - Jason Mraz)

domingo, 19 de setembro de 2010

Eu Apenas Queria Que Você Soubesse


(Gonzaguinha)

Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira


Eu apenas queria que você soubesse

Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho


Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta

Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também

E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora

É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé


Eu apenas queria que você soubesse

Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte das novas feridas
Pois tem a saúde que aprendeu com a vida...

Procura-se um homem para se amar.


Resolvi passar pelo blog, como quem não quer nada, e tentar escrever algo. Afinal, sem manutenção qualquer empreitada tende ao fracasso, não é? E imaginem a  minha surpresa ao constatar que o meu blog, em seu curto tempo de vida, focou em um tema em especial: RELACIONAMENTO.

Que ironia. Alguém como eu, com tão pouca experiência no tema, recorre a um canal como esse para discorrer sobre relacionamentos. 

Mas, pensando bem, faz sentido. Acabei de entender que essa é, de fato, a minha atual demanda.

RELACIONAMENTO.

Que coisa curiosa. Chegar a uma conclusão como essa em pleno domingo a noite, em meio a uma dorzinha chata de estomago que me impede de dormir.

Mas é isso. Consegui responder ao questionamento oculto que venho me fazendo todo o final de semana (ou, porque não dizer, há alguns meses?). Não estou, afinal, em busca de um namorado. Não estou em busca de um companheiro. Não estou em busca de um amante. Estou em busca de um relacionamento que reúna tudo isso e mais.

Sim, quero um namorado. Mas um namorado que seja companheiro e que me dê tesão. E o algo a mais, que, para mim, é um ingrediente fundamental? Quero alguém que desperte a minha ADMIRAÇÃO.

Muita gente me chama de exigente, mas tenho que aliar esses quesitos para realmente me interessar por alguém. Ou seja, quero ao meu lado um grande amigo, que me leve a loucura quando me toca e que me encha de orgulho por suas atitudes, valores e perspectivas. Será que estou pedindo muito? Tenho certeza que não. E não vou me contentar com menos que isso.

Pois é, não é que estou a procura de um relacionamento? 

Quero aprender o que é andar de mãos dadas no shopping, ir ao cinema sábado a noite, sair com outros casais, relatar como foi o meu dia para alguém e querer saber como foi o dia dessa pessoa, incluir alguém nos meus planos a curto e médio prazo, fazer comentários das experiências de outro alguém, que, por ser tão próximo, acabam sendo minhas experiências também. Quero me encaixar nos braços de alguém e me sentir protegida, ser abraçada pela cintura e sentir os cabelos da minha nuca arrepiarem, sentir um dado perfume e ver o meu coração disparar. Quero me policiar para não pedir a conta e permitir que alguém tome certas decisões por mim, como para onde ir em dado feriado ou que mesa sentar no restaurante, pela simples  necessidade de não TER que estar sempre alerta e no comando da situação. Quero não ter medo de dizer "eu gosto de você", "você é importante para mim", "você faz a minha vida mais interessante", "é muito bom ter você ao meu lado".

É verdade. Quem diria? Eu, logo eu, a mais madura, a mais  responsável e a mais independente das garotas, querendo SE APAIXONAR? Querendo se envolver? Querendo permitir a entrada de alguém em seu mundinho seguro e controlado?

Pensando bem, chamaria isso de evolução. Creio que, enfim, estou preparada para um relacionamento.

Rapazes interessantes, seguros, de bom coração e gostosos (risos), mandem seus curriculos, pois PROCURA-SE UM HOMEM PARA SE AMAR.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Garota século XXI, enfim!

 "Apenas 28% das mulheres pesquisadas disseram praticar sexo casual", diz uma reportagem da edição dessa semana da revista Época, sobre a atual geração de mulheres de 20 anos (mesma do post anterior). A reportagem continua, dizendo que "entre os 18 e os 25 anos a média de parceiros sexuais das brasileiras é de 1,4. Entre 26 e 40 anos, a média sobe para 1,6".

UFA!

E eu pensando que era a criatura mais século XIX do universo por ter tantos critérios e ressalvas nesse quesito. Enfim consigo me ver como uma garota do século XXI, inteligente, livre, independente, porém com certos critérios ainda preservados. 

Mas, por que será que as garotas passam a impressão de ser tão mais "liberais" do que realmente são? Ou será que, inclusive para essa pesquisa, vale aquela velha máxima que diz que se deve multiplicar por 3 o número de parceiros que uma mulher alega ter?

Continuarei achando que o número divulgado pela reportagem é verdadeiro. É mais reconfortante.

domingo, 5 de setembro de 2010

Mulheres de 20 anos

"Aos 20 e poucos anos, elas têm mais escolaridade, mais renda, mais planos, mais oportunidades, mais independência e muito mais liberdade do que suas mães e avós tiveram na mesma idade. No entanto, mantêm os mesmos valores em relação à família e à vida conjugal, embora as datas tenham se alterado. O casamento tem de esperar pelo encaminhamento da carreira, mas, depois disso, deve ser feito nos moldes históricos. Os filhos podem vir depois dos 30 anos, mas sua chegada vai colocar a vida profissional em segundo plano. As mulheres de 20 brasileiras são conservadoras num mundo em processo acelerado de mudança. (...) As mulheres experimentam da mesma maneira que os homens esse período de transição antes de entrar na vida adulta. A única diferença é que elas ainda têm um relógio biológico que, aos 30 anos, começa a alertá-las de que seu período de fertilidade está no fim. Portanto, se quiserem ter filhos, precisam crescer logo.”
Diz uma reportagem da edição dessa semana da revista Época, sobre a atual geração de mulheres de 20 anos. E ai vem a questão dos 30 anos! Oh meu Deus, será que estamos todas condenadas a ter  que por tudo em ordem nas nossas cabeças até os 30? E aquela conta louca? Conhecer o Prince Charming até, no máximo, os 27, namorar uns 2 anos, casar e, afim, aos 30, ter o primeiro (e talvez único) filho.  Se o famigerado Prince Charming não aparecer, algum sapo limpinho serve também, pois precisamos respeittr nosso relógio biológico e dar alguma resposta as expectativas sociais (aff!). 

É muita pressão, e piração, para uma criatura solteira e com tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo.

Mas como não tem como brigar com o bendito do relógio biológico, afinal de contas, vamos abstraindo e aceitando nossa dura realidade (Será?).

Mas não é isso que mais me perturba atualmente (apesar de também perturbar bastante). O que tira o meu sono é o fato, confirmado pela matéria, que nós, mulheres de 20 anos, quando se trata de relacionamento, ainda agimos e, pior, pensamos como nossas mães e avós. E mais, quem não pensa acaba sendo julgada por pensar diferente. Assim, damos espaço e munição para eles, nossos queridos pares, nos tratarem do mesmo modo.

Outro dia fiquei chocada com uma cena. Estava em um grande evento social com diversos amigos. Em dado momento, conversava eu com um desses amigos enquanto sua namorada, também da turma, conversava com outros amigos nossos. Então, o pessoal resolveu ir a mesa do buffet mais próxima, e a pobre namorada do meu amigo foi junto, lógico. Quando o grupo passou por nós, a caminho do buffet, o meu amigo interrompeu nossa conversa, puxou a namorada pelo braço e a inquiriu:  "Onde você está indo"? 

Algumas ressalvas. Esse meu amigo é, em geral, super gente boa, educadíssimo, responsável, bem sucedido, bonito e inteligente. A própria encarnação do bom partido. Da mesma forma, a namorada dele é linda, bem sucedida, independente e inteligente. Porém, ainda assim, ele se acha no direito de puxar o braço dela e perguntar onde ela vai, e ela aceita isso e não esboça nenhuma reação (pelo menos não o fez na hora).


E ai? O que adianta ser tão independente, bem sucedida e ter tanta liberdade se, quando se trata de relacionamentos, ainda somos tão dependentes e submissas? Ou será que TEMOS QUE SER assim, para que alguns homens ainda se sintam no poder pelo menos nesse quesito, já que em tantas outras áreas nós conquistamos o espaço outrora dominado por eles? Difícil! 

E a reportagem diz mais.
"A maioria das solteiras ouvidas pela pesquisa acredita que o casamento vai melhorar quase todos os aspectos de sua vida. As entrevistas com as jovens casadas mostram que não é bem assim. Elas ficam menos satisfeitas com a própria aparência, sentem que dobrou a quantidade de tarefas domésticas, seus investimentos pessoais diminuem e o número das que estão endividadas cresce." E diz mais "(...) a maioria das brasileiras que dizem “sim” concorda em assumir mais de 80% das tarefas domésticas. Elas são as responsáveis por cuidar dos animais, preparar as refeições, limpar a casa e lavar a roupa. O marido assume as responsabilidades pela manutenção do carro e da casa: consertar chuveiro e trocar lâmpadas, por exemplo. A responsabilidade de pagar as contas, jogar o lixo e ir ao mercado é dividida. Quando nascem os filhos, o peso sobre eles fica inteiramente com a mãe. São elas que levam as crianças à escola, às atividades extraclasse e à consulta médica. Também ajudam no dever de casa, preparam as refeições, organizam a festa de aniversário."
Mas para que mesmo nós queremos tanto casar, hein? Para ficarmos feias, sedentárias,  pobres e infelizes, e tendo que cuidar da casa e dos filhos sozinhas?

 Essa é uma das causas pelas quais eu terei sérios problemas para conseguir encontrar um companheiro (marido é uma palavra meio esquisita para mim). Se tantas mulher por ai aceitam se responsabilizar por 80%  das tarefas domésticas, qual homem vai querer casar comigo quando souber que eu não estarei disposta a fazer nem 50% dessas tarefas? (risos)

Complicado.

E ainda querem que eu entenda!


Para as demais meninas de 20 anos que ficaram curiosas com a reportagem, segue o link da matéria completa:http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI168934-15228,00-QUEM+SAO+E+O+QUE+QUEREM+AS+MULHERES+DE.html .

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Escolhas


Porque fazer escolhas é tããão dificil? Porque se tem que perder algo quando se escolhe esse ou aquele caminho?
Hunf!...

domingo, 22 de agosto de 2010

Bad boy or annoying boy?




O que será que vale mais, uma relação patológica, porém cheia de desejo e atração, ou uma relação afetuosa, saudável, porém sem tesão?

Se me perguntassem isso um mês atrás, seria veemente em dizer que a saudável, lógico e evidente. Tem que gostar de sofrer para entrar conscientemente em uma relação patológica, diria eu. E julgaria qualquer uma que estivesse vivendo uma situação dessas, como já julguei várias vezes. Porém, agora quem esta sofrendo com esse dilema sou eu. E, sendo assim, tudo muda de figura.

De um lado tem aquele cara que lhe ignora, só lhe dá atenção quando o convém, é uma concha (como definiria uma amiga), nunca se mostra de verdade, vive atrás de aparência, sapatos, roupas, perfumes e carrão. Porém, quando lhe pega, UI! Você perde a noção. Esquece dos anos de evolução da espécie humana e de todo o seu lado racional. E você passa a fantasiar, a sonhar, a se ver ao lado dele. E não sabe mais o que foi real e o que foi criação da sua cabeça. E nessa confusão mental, você começa a achar que ele é legal, porém um pouco fechado, e que se você conseguir entrar no seu mundinho particular, pode ajudá-lo a sair de lá e seguir com você. Até que ele a ignora mais uma vez, e essa história se repete por anos, só confirmando que, como diria o filme, "he´s just not that into you".

Do outro lado tem o carinha legal, que está sempre disponível para lhe ouvir, para lhe ajudar, para lhe apoiar, para se solidarizar com você. Mas cadê a química? O cheiro dele não lhe atrai (não é um problema de mau cheiro, entendam), o beijo dele não é legal. Pegada que é bom, nada. E ele é tão legal e disponível que você começa a achá-lo chato. E ele não tem o carrão nem os perfumes que tanto lhe atraem. Aliás, nem carro tem e, se duvidar, usa perfume da Avon. E não tem tantas ambições e perspectivas como você gostaria. Não lhe desperta grande admiração. Mas é louco por você.

E ai, o que fazer?

a) Agir como sempre, abstraindo as duas opções e seguindo a vida, proud, but alone?

b) Continuar a relação doentia, com a esperança de que algo mude?
(Relação? E desde quando há uma relação? Alguns amassos podem ser considerados relação? Só se for uma relação com o meu inconsciente que projeta a imagem mental que tenho dele)

c) Dar uma chance ao cara legal? Tentar achar alguma graça nele? E até quando vou suportar isso? E é certo ter que SUPORTAR uma relação? Será que com a convivência aprendo a gostar dele? Mas em que século vivemos para eu ter que aprender a gostar de alguém?

d) Será que tenho que mudar a minha forma de ver os homens? E será que DEVO mudar a minha forma de vê-los só porque ainda não encontrei alguém que me atraia e que eu possa investir numa relação saudável?


São tantas questões. Será que realmente o problema é comigo? Provavelmente.

Vou aprendendo também... 

Eu quero a sorte de um amor tranquilo

Todo Amor Que Houver Nessa Vida (Cazuza/Frejat)

Eu quero a sorte de um amor tranquilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia!

E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente nem vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia

E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro, feito um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente, não!
Ser teu pão ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E algum veneno antimonotonia
e algum...

Escrever em um blog. Será?



Sempre tive um preconceito enoooorme por blogs. Ou melhor, nunca entendi muito bem a motivação de um blog (e o desconhecimento, sem dúvida, é a raiz de todo preconceito). Porém, comecei a sentir vontade de experimentar essa ferramenta. E não é uma motivação da mesma natureza da que me levou a criar conta no Orkut, Facebook, Twitter e Linked in (apesar de usar pouco cada uma dessas ferramentas). É uma mistura de curiosidade com desejo de ser ouvida, e de compartilhar experiência, porém sem me expor. Um vontada parecida com aquela de mostrar o diário mais íntimo a uma amiga, mas sem o receio de que ela julgue o que está escrito, sabe?

Entretanto, nunca saberei com quem estou compartilhando o conteúdo desse blog. Posso falar a milhões ou a ninguém. Muito louco isso. Será que vou conseguir me comunicar sem olhar nos olhos do interlocutor? Não sei.

Vamos tentar.

Beginning

O Que Eu Também Não Entendo (Jota Quest)


Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos traduzidos em palavras
Pra que você possa entender
O que eu também não entendo

Amar não é ter que ter sempre certeza
É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém
É poder ser você mesmo e não precisar fingir
É tentar esquecer e não conseguir fugir, fugir


Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser
Até eu mesmo que você vai entender

Posso brincar de descobrir desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo

Agora o que vamos fazer, eu também não sei
Afinal, será que amar é mesmo tudo?
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Estou aprendendo também

( Aos que tem preconceito pelo Jota Quest, tentem ler a letra sem julgar)