sábado, 25 de setembro de 2010

Only Human. So far...


“Oh my, justifying the reasons why
Is an absolutely insane resolution to live by

Live high, live mighty
Live righteously, taking it easy
Live high, live mighty
Live righteously”

(Live High - Jason Mraz)


“Only human
Made of flesh, made of sand, made of human
The planet's talking about a revolution
The natural laws ain't got no constitution
They've got a right to live their own life
But we keep paving over paradise

Cause we're only human
Yes we are, only human
If it's our only excuse do you think we'll keep on
being only human
Yes we are, yes we are
Only human, only human, only human
 So far..."

(Only Human - Jason Mraz)

domingo, 19 de setembro de 2010

Eu Apenas Queria Que Você Soubesse


(Gonzaguinha)

Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira


Eu apenas queria que você soubesse

Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho


Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta

Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também

E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora

É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé


Eu apenas queria que você soubesse

Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte das novas feridas
Pois tem a saúde que aprendeu com a vida...

Procura-se um homem para se amar.


Resolvi passar pelo blog, como quem não quer nada, e tentar escrever algo. Afinal, sem manutenção qualquer empreitada tende ao fracasso, não é? E imaginem a  minha surpresa ao constatar que o meu blog, em seu curto tempo de vida, focou em um tema em especial: RELACIONAMENTO.

Que ironia. Alguém como eu, com tão pouca experiência no tema, recorre a um canal como esse para discorrer sobre relacionamentos. 

Mas, pensando bem, faz sentido. Acabei de entender que essa é, de fato, a minha atual demanda.

RELACIONAMENTO.

Que coisa curiosa. Chegar a uma conclusão como essa em pleno domingo a noite, em meio a uma dorzinha chata de estomago que me impede de dormir.

Mas é isso. Consegui responder ao questionamento oculto que venho me fazendo todo o final de semana (ou, porque não dizer, há alguns meses?). Não estou, afinal, em busca de um namorado. Não estou em busca de um companheiro. Não estou em busca de um amante. Estou em busca de um relacionamento que reúna tudo isso e mais.

Sim, quero um namorado. Mas um namorado que seja companheiro e que me dê tesão. E o algo a mais, que, para mim, é um ingrediente fundamental? Quero alguém que desperte a minha ADMIRAÇÃO.

Muita gente me chama de exigente, mas tenho que aliar esses quesitos para realmente me interessar por alguém. Ou seja, quero ao meu lado um grande amigo, que me leve a loucura quando me toca e que me encha de orgulho por suas atitudes, valores e perspectivas. Será que estou pedindo muito? Tenho certeza que não. E não vou me contentar com menos que isso.

Pois é, não é que estou a procura de um relacionamento? 

Quero aprender o que é andar de mãos dadas no shopping, ir ao cinema sábado a noite, sair com outros casais, relatar como foi o meu dia para alguém e querer saber como foi o dia dessa pessoa, incluir alguém nos meus planos a curto e médio prazo, fazer comentários das experiências de outro alguém, que, por ser tão próximo, acabam sendo minhas experiências também. Quero me encaixar nos braços de alguém e me sentir protegida, ser abraçada pela cintura e sentir os cabelos da minha nuca arrepiarem, sentir um dado perfume e ver o meu coração disparar. Quero me policiar para não pedir a conta e permitir que alguém tome certas decisões por mim, como para onde ir em dado feriado ou que mesa sentar no restaurante, pela simples  necessidade de não TER que estar sempre alerta e no comando da situação. Quero não ter medo de dizer "eu gosto de você", "você é importante para mim", "você faz a minha vida mais interessante", "é muito bom ter você ao meu lado".

É verdade. Quem diria? Eu, logo eu, a mais madura, a mais  responsável e a mais independente das garotas, querendo SE APAIXONAR? Querendo se envolver? Querendo permitir a entrada de alguém em seu mundinho seguro e controlado?

Pensando bem, chamaria isso de evolução. Creio que, enfim, estou preparada para um relacionamento.

Rapazes interessantes, seguros, de bom coração e gostosos (risos), mandem seus curriculos, pois PROCURA-SE UM HOMEM PARA SE AMAR.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Garota século XXI, enfim!

 "Apenas 28% das mulheres pesquisadas disseram praticar sexo casual", diz uma reportagem da edição dessa semana da revista Época, sobre a atual geração de mulheres de 20 anos (mesma do post anterior). A reportagem continua, dizendo que "entre os 18 e os 25 anos a média de parceiros sexuais das brasileiras é de 1,4. Entre 26 e 40 anos, a média sobe para 1,6".

UFA!

E eu pensando que era a criatura mais século XIX do universo por ter tantos critérios e ressalvas nesse quesito. Enfim consigo me ver como uma garota do século XXI, inteligente, livre, independente, porém com certos critérios ainda preservados. 

Mas, por que será que as garotas passam a impressão de ser tão mais "liberais" do que realmente são? Ou será que, inclusive para essa pesquisa, vale aquela velha máxima que diz que se deve multiplicar por 3 o número de parceiros que uma mulher alega ter?

Continuarei achando que o número divulgado pela reportagem é verdadeiro. É mais reconfortante.

domingo, 5 de setembro de 2010

Mulheres de 20 anos

"Aos 20 e poucos anos, elas têm mais escolaridade, mais renda, mais planos, mais oportunidades, mais independência e muito mais liberdade do que suas mães e avós tiveram na mesma idade. No entanto, mantêm os mesmos valores em relação à família e à vida conjugal, embora as datas tenham se alterado. O casamento tem de esperar pelo encaminhamento da carreira, mas, depois disso, deve ser feito nos moldes históricos. Os filhos podem vir depois dos 30 anos, mas sua chegada vai colocar a vida profissional em segundo plano. As mulheres de 20 brasileiras são conservadoras num mundo em processo acelerado de mudança. (...) As mulheres experimentam da mesma maneira que os homens esse período de transição antes de entrar na vida adulta. A única diferença é que elas ainda têm um relógio biológico que, aos 30 anos, começa a alertá-las de que seu período de fertilidade está no fim. Portanto, se quiserem ter filhos, precisam crescer logo.”
Diz uma reportagem da edição dessa semana da revista Época, sobre a atual geração de mulheres de 20 anos. E ai vem a questão dos 30 anos! Oh meu Deus, será que estamos todas condenadas a ter  que por tudo em ordem nas nossas cabeças até os 30? E aquela conta louca? Conhecer o Prince Charming até, no máximo, os 27, namorar uns 2 anos, casar e, afim, aos 30, ter o primeiro (e talvez único) filho.  Se o famigerado Prince Charming não aparecer, algum sapo limpinho serve também, pois precisamos respeittr nosso relógio biológico e dar alguma resposta as expectativas sociais (aff!). 

É muita pressão, e piração, para uma criatura solteira e com tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo.

Mas como não tem como brigar com o bendito do relógio biológico, afinal de contas, vamos abstraindo e aceitando nossa dura realidade (Será?).

Mas não é isso que mais me perturba atualmente (apesar de também perturbar bastante). O que tira o meu sono é o fato, confirmado pela matéria, que nós, mulheres de 20 anos, quando se trata de relacionamento, ainda agimos e, pior, pensamos como nossas mães e avós. E mais, quem não pensa acaba sendo julgada por pensar diferente. Assim, damos espaço e munição para eles, nossos queridos pares, nos tratarem do mesmo modo.

Outro dia fiquei chocada com uma cena. Estava em um grande evento social com diversos amigos. Em dado momento, conversava eu com um desses amigos enquanto sua namorada, também da turma, conversava com outros amigos nossos. Então, o pessoal resolveu ir a mesa do buffet mais próxima, e a pobre namorada do meu amigo foi junto, lógico. Quando o grupo passou por nós, a caminho do buffet, o meu amigo interrompeu nossa conversa, puxou a namorada pelo braço e a inquiriu:  "Onde você está indo"? 

Algumas ressalvas. Esse meu amigo é, em geral, super gente boa, educadíssimo, responsável, bem sucedido, bonito e inteligente. A própria encarnação do bom partido. Da mesma forma, a namorada dele é linda, bem sucedida, independente e inteligente. Porém, ainda assim, ele se acha no direito de puxar o braço dela e perguntar onde ela vai, e ela aceita isso e não esboça nenhuma reação (pelo menos não o fez na hora).


E ai? O que adianta ser tão independente, bem sucedida e ter tanta liberdade se, quando se trata de relacionamentos, ainda somos tão dependentes e submissas? Ou será que TEMOS QUE SER assim, para que alguns homens ainda se sintam no poder pelo menos nesse quesito, já que em tantas outras áreas nós conquistamos o espaço outrora dominado por eles? Difícil! 

E a reportagem diz mais.
"A maioria das solteiras ouvidas pela pesquisa acredita que o casamento vai melhorar quase todos os aspectos de sua vida. As entrevistas com as jovens casadas mostram que não é bem assim. Elas ficam menos satisfeitas com a própria aparência, sentem que dobrou a quantidade de tarefas domésticas, seus investimentos pessoais diminuem e o número das que estão endividadas cresce." E diz mais "(...) a maioria das brasileiras que dizem “sim” concorda em assumir mais de 80% das tarefas domésticas. Elas são as responsáveis por cuidar dos animais, preparar as refeições, limpar a casa e lavar a roupa. O marido assume as responsabilidades pela manutenção do carro e da casa: consertar chuveiro e trocar lâmpadas, por exemplo. A responsabilidade de pagar as contas, jogar o lixo e ir ao mercado é dividida. Quando nascem os filhos, o peso sobre eles fica inteiramente com a mãe. São elas que levam as crianças à escola, às atividades extraclasse e à consulta médica. Também ajudam no dever de casa, preparam as refeições, organizam a festa de aniversário."
Mas para que mesmo nós queremos tanto casar, hein? Para ficarmos feias, sedentárias,  pobres e infelizes, e tendo que cuidar da casa e dos filhos sozinhas?

 Essa é uma das causas pelas quais eu terei sérios problemas para conseguir encontrar um companheiro (marido é uma palavra meio esquisita para mim). Se tantas mulher por ai aceitam se responsabilizar por 80%  das tarefas domésticas, qual homem vai querer casar comigo quando souber que eu não estarei disposta a fazer nem 50% dessas tarefas? (risos)

Complicado.

E ainda querem que eu entenda!


Para as demais meninas de 20 anos que ficaram curiosas com a reportagem, segue o link da matéria completa:http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI168934-15228,00-QUEM+SAO+E+O+QUE+QUEREM+AS+MULHERES+DE.html .