Putz, como é complicada a vida das meninas “de família” hoje
em dia.
Por que será que qualquer paquera se transforma em um jogo
de poder, uma verdadeira guerra fria, na qual, ao menor vacilo, a gente fica vulnerável
e acaba abrindo a guarda para o “inimigo”? Por que, o que deveria ser uma ação conjunta e
recíproca de múltiplo conhecimento, voltada à descoberta de sintonias e afinidades,
se torna uma queda de braço, que perde quem primeiro mostra seu verdadeiro eu?
Estou farta das mascaras sociais. Estou farta de tentar não ser
o que de fato sou: certinha, sim, convencional, sim, autentica, sim, ingênua, talvez.
Até careta, por que não?
Sempre soube que era diferente dos demais. Sempre fui mais
madura, responsável e ajuizada. Por que agora eu tenho que ser igual? Não
mesmo! Adooooro ser diferente, e continuarei o sendo.
E assim sendo, não dou para um desconhecido qualquer no 3º
encontro. Não é bem assim que funcionam as coisas. E que história é essa de “você
nega agora, mas em poucas semanas o fará”? Você nem me conhece. Não sou mais
uma entre as promíscuas que você deve ter saído nos últimos tempos. E quem lhe
disse que sou “condicionada por regras sociais, que dizem que é errado” (ou
qualquer coisa absurda nessa linha)?
Agora me digam, o problema é realmente comigo? Um é frustrado,
imaturo, complexado e prepotente. O outro é depressivo, inseguro e radical. O
terceiro é boêmio e cheio de vícios, e fica inconveniente quando bebe. Isso
apenas falando dos de agora. Se, ao menos, houvesse um padrão. A não ser que o
padrão seja ser problemático. Ai todos se encaixam perfeitamente.
Onde será que encontro alguém que realmente mereça minha atenção e carinho?
P.S.: Sei que as idéias estão confusas e misturadas. Mas
tinha que escrever algo para tentar canalizar as mil coisas que estão passando
na minha cabeça. E pensar que um ano atrás eu me detestaria por estar passando
por tantas situações assim. Quem sabe isso não é crescer?
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