segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Escolhas


Porque fazer escolhas é tããão dificil? Porque se tem que perder algo quando se escolhe esse ou aquele caminho?
Hunf!...

domingo, 22 de agosto de 2010

Bad boy or annoying boy?




O que será que vale mais, uma relação patológica, porém cheia de desejo e atração, ou uma relação afetuosa, saudável, porém sem tesão?

Se me perguntassem isso um mês atrás, seria veemente em dizer que a saudável, lógico e evidente. Tem que gostar de sofrer para entrar conscientemente em uma relação patológica, diria eu. E julgaria qualquer uma que estivesse vivendo uma situação dessas, como já julguei várias vezes. Porém, agora quem esta sofrendo com esse dilema sou eu. E, sendo assim, tudo muda de figura.

De um lado tem aquele cara que lhe ignora, só lhe dá atenção quando o convém, é uma concha (como definiria uma amiga), nunca se mostra de verdade, vive atrás de aparência, sapatos, roupas, perfumes e carrão. Porém, quando lhe pega, UI! Você perde a noção. Esquece dos anos de evolução da espécie humana e de todo o seu lado racional. E você passa a fantasiar, a sonhar, a se ver ao lado dele. E não sabe mais o que foi real e o que foi criação da sua cabeça. E nessa confusão mental, você começa a achar que ele é legal, porém um pouco fechado, e que se você conseguir entrar no seu mundinho particular, pode ajudá-lo a sair de lá e seguir com você. Até que ele a ignora mais uma vez, e essa história se repete por anos, só confirmando que, como diria o filme, "he´s just not that into you".

Do outro lado tem o carinha legal, que está sempre disponível para lhe ouvir, para lhe ajudar, para lhe apoiar, para se solidarizar com você. Mas cadê a química? O cheiro dele não lhe atrai (não é um problema de mau cheiro, entendam), o beijo dele não é legal. Pegada que é bom, nada. E ele é tão legal e disponível que você começa a achá-lo chato. E ele não tem o carrão nem os perfumes que tanto lhe atraem. Aliás, nem carro tem e, se duvidar, usa perfume da Avon. E não tem tantas ambições e perspectivas como você gostaria. Não lhe desperta grande admiração. Mas é louco por você.

E ai, o que fazer?

a) Agir como sempre, abstraindo as duas opções e seguindo a vida, proud, but alone?

b) Continuar a relação doentia, com a esperança de que algo mude?
(Relação? E desde quando há uma relação? Alguns amassos podem ser considerados relação? Só se for uma relação com o meu inconsciente que projeta a imagem mental que tenho dele)

c) Dar uma chance ao cara legal? Tentar achar alguma graça nele? E até quando vou suportar isso? E é certo ter que SUPORTAR uma relação? Será que com a convivência aprendo a gostar dele? Mas em que século vivemos para eu ter que aprender a gostar de alguém?

d) Será que tenho que mudar a minha forma de ver os homens? E será que DEVO mudar a minha forma de vê-los só porque ainda não encontrei alguém que me atraia e que eu possa investir numa relação saudável?


São tantas questões. Será que realmente o problema é comigo? Provavelmente.

Vou aprendendo também... 

Eu quero a sorte de um amor tranquilo

Todo Amor Que Houver Nessa Vida (Cazuza/Frejat)

Eu quero a sorte de um amor tranquilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia!

E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente nem vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia

E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro, feito um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente, não!
Ser teu pão ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E algum veneno antimonotonia
e algum...

Escrever em um blog. Será?



Sempre tive um preconceito enoooorme por blogs. Ou melhor, nunca entendi muito bem a motivação de um blog (e o desconhecimento, sem dúvida, é a raiz de todo preconceito). Porém, comecei a sentir vontade de experimentar essa ferramenta. E não é uma motivação da mesma natureza da que me levou a criar conta no Orkut, Facebook, Twitter e Linked in (apesar de usar pouco cada uma dessas ferramentas). É uma mistura de curiosidade com desejo de ser ouvida, e de compartilhar experiência, porém sem me expor. Um vontada parecida com aquela de mostrar o diário mais íntimo a uma amiga, mas sem o receio de que ela julgue o que está escrito, sabe?

Entretanto, nunca saberei com quem estou compartilhando o conteúdo desse blog. Posso falar a milhões ou a ninguém. Muito louco isso. Será que vou conseguir me comunicar sem olhar nos olhos do interlocutor? Não sei.

Vamos tentar.

Beginning

O Que Eu Também Não Entendo (Jota Quest)


Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos traduzidos em palavras
Pra que você possa entender
O que eu também não entendo

Amar não é ter que ter sempre certeza
É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém
É poder ser você mesmo e não precisar fingir
É tentar esquecer e não conseguir fugir, fugir


Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser
Até eu mesmo que você vai entender

Posso brincar de descobrir desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo

Agora o que vamos fazer, eu também não sei
Afinal, será que amar é mesmo tudo?
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Estou aprendendo também

( Aos que tem preconceito pelo Jota Quest, tentem ler a letra sem julgar)