domingo, 22 de agosto de 2010

Beginning

O Que Eu Também Não Entendo (Jota Quest)


Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos traduzidos em palavras
Pra que você possa entender
O que eu também não entendo

Amar não é ter que ter sempre certeza
É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém
É poder ser você mesmo e não precisar fingir
É tentar esquecer e não conseguir fugir, fugir


Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser
Até eu mesmo que você vai entender

Posso brincar de descobrir desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo

Agora o que vamos fazer, eu também não sei
Afinal, será que amar é mesmo tudo?
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Estou aprendendo também

( Aos que tem preconceito pelo Jota Quest, tentem ler a letra sem julgar) 



Um comentário:

  1. Toda vez que vejo algo escrito como "Beginning", me lembro do último livro de Carlos Drummond de Andrade, o "Farewell" e isso me lembra o quanto o início está tão próximo do fim e o fim do início e vice-versa. Já dizia Clarice o final d'A Hora da Estrela: "...não esquecer que é tempo de morangos. Sim". E, no início do livro há "Tudo começou com um sim...". Como se o final fosse o início do próprio início, num ciclo... Completando a musica postada "...a crueldade de que se é capaz / deixar pra trás os corações partidos / ... / saber amar / é saber deixar alguém te amar...".

    ResponderExcluir