domingo, 22 de agosto de 2010

Eu quero a sorte de um amor tranquilo

Todo Amor Que Houver Nessa Vida (Cazuza/Frejat)

Eu quero a sorte de um amor tranquilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia!

E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente nem vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia

E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro, feito um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente, não!
Ser teu pão ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E algum veneno antimonotonia
e algum...

Um comentário:

  1. Esses versos sempre me marcaram como cicatrizes no tempo:
    "Pra poesia que a gente nem vive / Transformar o tédio em melodia". Acho que, mesmo pra mim, escrevo pra isso: transformar o tédio em melodia!

    ResponderExcluir