quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Amor impossível... jura?


Pois é… em pleno século XXI e eu me surpreendo passando por um dilema romântico: o amor impossível! 

Mas afinal, podem duas pessoas com concepções religiosas muito diferentes ficarem juntas?

O mais curioso é quando essas pessoas tem, na essência, a mesma visão sobre fé, respeito ao próximo, compromisso, caridade, honestidade, prioridades de vida, entre tantas outras coisas. Porém, a grande “roupagem ideológica”, conhecida como religião, que elas escolheram para balizar suas vidas é diferente. E até oposta em muitos assuntos. Ai se dá toda a problemática.

Até que ponto afinidade, companheirismo, admiração e cumplicidade podem ser suficientes para superar a barreira da diferença de religião?

Será que um relacionamento que começa com tal ressalva pode dar certo? Ou chega um ponto que as diferenças falam mais alto? Seria, então, melhor nem começar?

E como aceitar que esse entrave é real, que é melhor apenas manter a amizade verdadeira, superar,  e partir para próxima?

Quem souber a resposta a esses questionamentos salvará, no mínimo, duas almas do purgatório da negação de sentimentos e sublimação de vontades…

Um comentário:

  1. Querida Guinevere,

    não há amor impossível. O amor, "per si", já é algo que ninguém entende. Ninguém entenderá. Na verdade, ninguém O entenderá. E, como dizia Renato Russo, "e quem um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração?".

    Por que não arriscar? O que há a perder? (Mais) um coração destroçado? Quantas oportunidades perdemos por medo de nos arriscar.

    Ou, citando Vinícius [de Moraes] "mesmo amor que não compensa é melhor que a solidão".

    Por que não tentar?

    ResponderExcluir